A
radioterapia é um tratamento no qual se utilizam radiações ionizantes para
destruir as células do tumor ou impedir que elas aumentem. Há duas maneiras de
utilizar radiação contra o câncer de colo de útero: externa ou internamente.
Radioterapia externa (teleterapia) para o câncer de colo de útero
Neste
tipo de radioterapia a paciente recebe a radiação de uma fonte externa, por
meio de uma máquina semelhante a uma máquina de raio-X.
Geralmente as sessões
acontecem cinco vezes por semana, durante cinco a sete semanas. Normalmente, é
combinada com quimioterapia, mas pode ser utilizada sozinha.
O procedimento em si é
indolor, mas resulta em alguns efeitos colaterais como:
–
Fadiga (cansaço);
–
Dor de estômago;
–
Diarréia ou fezes soltas;
–
Náuseas e vômitos;
–
Anemia;
–
Alterações de pele (irritação e vermelhidão).
Radioterapia interna (braquiterapia) para o câncer de colo de útero
Um
outro tipo de radioterapia é chamada braquiterapia, ou radioterapia interna, que consiste em colocar uma fonte de
radiação dentro do corpo, no tumor ou próximo a ele. Muitas vezes a radioterapia interna é utilizada em
associação com a externa.
O
efeito colateral mais comum é a irritação da vagina, que pode ficar
vermelha, dolorida e ter um pouco de sangramento. Pode haver ainda muitos dos
mesmos efeitos colaterais da radioterapia externa. A longo prazo, a perda da
elasticidade da vagina pode ser um efeito colateral; para prevenir este
problema, a
mulher pode ser orientada a usar um dilatador vaginal.
Existem dois tipos de
braquiterapia para o câncer de colo de útero:
–
Braquiterapia de baixa taxa de dose
– a
paciente permanece internada no hospital durante horas ou dias com instrumentos
que seguram o material radioativo no lugar certo;
– Braquiterapia de
alta taxa de dose – é feita em várias sessões, em que o material radioativo é
inserido por alguns minutos e, em seguida, removido.
Fonte: Mulher Consciente
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